Confira bate-papo com o quadrinista
Quando criança, Mauricio de Sousa já desenhava e rabiscava em seus cadernos escolares. Cresceu em Mogi das Cruzes, embora tenha nascido em Santa Isabel – ambas no estado de São Paulo. Em sua adolescência, seus traços já ilustravam cartazes e pôsteres dos comerciantes da cidade.
Aos 19 anos, mudou-se para São Paulo e, durante cinco anos, trabalhou no Jornal Folha da Manhã (atual Folha de S.Paulo), escrevendo reportagens policiais. Foi nessa época que criou seu primeiro personagem, o cãozinho Bidu, e passou a publicar semanalmente uma série de tiras em quadrinhos no jornal.
Nos anos seguintes, Mauricio publicou seus primeiros tablóides e criou novos personagens: Cebolinha, Piteco, Chico Bento, Penadinho, Horácio, Raposão, Astronauta, entre outros. Em 1970, lançou a revista da Mônica, com tiragem de 200 mil exemplares, pela Editora Abril. Anos depois, levou as revistas para a Editora Globo e, atualmente, está na Panini.
É um pouco dessa história que ele conta no bate-papo que teve com a turma do Na Prática, parceiro de conteúdo do Administradores.com. Veja abaixo dois trechos de destaque, liberados com exclusividade para você que nos acompanha:
CARREIRA
"Você tem que fazer o que gosta, ser apaixonado por aquilo e saber fazer bem. Ao mesmo tempo, o artista não faz nada para si próprio, para guardar na gaveta, faz para o público."
MAURICIO EMPRESÁRIO
"Eu não inventei nada. Na redação, eu recebia materiais de todo o mundo e fui aprendendo como os americanos faziam a produção, distribuição, tradução, cobrança, marketing e como planejavam a redistribuição de quadrinhos. Quando fiz minha primeira historinha, já planejei tudo isso, porque com uma tira só eu ia ganhar menos do que como repórter. Então, comecei a redistribuir o que era publicado na Folha em outros jornais. Quatro anos depois, já estava em 300 jornais do Brasil. Aí ninguém me segurava mais."
Fonte: www.administradores.com.br
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