segunda-feira, 14 de setembro de 2015

75% das empresas avaliam substituir funcionários, segundo levantamento.

A oferta crescente de profissionais qualificados, impulsionada especialmente pela alta do desemprego, está motivando a maior parte das empresas a reavaliar o desempenho de sua equipe: de acordo com um levantamento realizado com cerca das 500 maiores companhias do país pela Page Personnel, empresa de recrutamento especializado de profissionais técnicos e de suporte à gestão, três em cada quatro corporações avaliam a possibilidade de substituir funcionários que apresentem baixo rendimento.
“O desempenho fala mais alto em momentos de crise. As empresas precisam ser extremamente competitivas para se manterem atraentes no mercado e isso só é possível com funcionários eficientes e que entreguem resultados satisfatórios. Quem não estiver atendendo às exigências nesse momento pode entrar no radar da substituição”, explica Ricardo Haag, gerente executivo da Pager Personnel.
De acordo com ele, as empresas estão de olho em profissionais de todos os níveis e para todas as áreas, e que o perfil tem sido fator preponderante nessas análises. “As companhias procuram profissionais com um perfil comportamental e técnico bem alinhado às demandas. Precisam dominar um segundo idioma, mostrar conhecimento técnico apurado, ter resiliência, proatividade e objetivos claros.”
O lado dos colaboradores
De fevereiro a agosto, a Page Personnel entrevistou cerca de 35 mil candidatos convidando-os a participar de processos seletivos. Desse total, 75% disseram estar dispostos a ouvir novas ofertas de trabalho e participar de todas as etapas de seleção. Mas o que mais chamou a atenção dos recrutadores é que apenas 25% da massa de entrevistados aceitou trocar de emprego.
“Em cenários de instabilidade, as pessoas costumar ficar mais receosas e cautelosas, são mais conservadoras. Preferem continuar no emprego atual a ter de apostar no novo e em algumas ocasiões, incerto. Temos observado esse comportamento em candidatos de todas as áreas e níveis de experiência”, observa Haag.
Fonte: ABRH, 10.09.2015

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