Pesquisa da Robert Half mostrou que 90% dos diretores de RH do Brasil já erraram na hora de contratar, recrutando colaboradores que não atenderam suas expectativas. Na média mundial, 75% dos gestores também confirmaram que já se equivocaram.
O estudo aponta ainda os três principais impactos de uma seleção equivocada: perda de produtividade (segundo 51% dos entrevistados), perda de moral (28%) e prejuízo financeiro (17%).
Além disso, 43% dos executivos brasileiros questionados creditam até 5% do turnover da empresa a um erro de contratação e outros 30% acreditam que, em decorrência dessa má escolha, a taxa de rotatividade fica entre 6% e 10%.
A pesquisa, realizada em novembro de 2014, considerou a opinião de 1.675 executivos de 12 países, sendo 100 brasileiros.
Por outro lado, os profissionais também podem agir para tentar melhorar esse índice. A estratpégia pode ser separada durante os primeiros meses.
No primeiro mês, ele pode conhecer a estrutura da nova empresa, seus reports, pares e sua equipe, além de entender o histórico das principais ações sob sua responsabilidade, os objetivos gerais para o ano e os específicos para o departamento no qual atua. Enturmar-se com os novos colegas também é importante.
No segundo mês, o profissional pode começar a trabalhar em projetos de curto prazo. É importante ter pequenas vitórias logo no início e, para isso, a dica é fazer o que for mais fácil primeiro. Nessa fase, aconselha-se que o colaborador tenha cuidado para não se comprometer em excesso, pois quem não consegue entregar o que promete, acumula pontos negativos.
Já no terceiro mês é o momento de se consolidar e trilhar o próprio caminho. Sem descuidar do relacionamento interpessoal, o colaborador deve deixar claro seu estilo de trabalho. É hora de fincar bandeira na posição que ocupa, confirmando ao empregador que a contratação foi mais que acertada.
Fonte: G1, 19.06.2015
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