sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Maioria não entende como o próprio trabalho contribui para o negócio.

Você sabe como o trabalho feito no dia a dia contribui para o negócio final da empresa? Profissionais americanos acham que isso nem sempre fica claro, e a maioria gostaria de entender melhor o próprio impacto na organização.
Mais da metade dos entrevistados em um levantamento da empresa de recrutamento Robert Half Management Resources disseram que nem sempre conseguem fazer uma conexão entre as tarefas exigidas no dia a dia e a contribuição delas para os resultados da companhia. Enquanto 47% afirmaram conseguir fazer isso sempre, 39% disse que só encontra essa relação às vezes, e 14% a fazem raramente ou nunca. A pesquisa falou com mais de mil funcionários de empresas dos EUA que trabalham em escritórios.
O diretor executivo da Robert Half Management Resources, Tim Hird, considera especialmente preocupante que uma grande parcela de profissionais entre 35 e 54 anos — grupo que inclui gestores e executivos — não têm entendimento completo de como suas responsabilidades impactam os resultados da companhia. Nessa faixa de idade, 44% dizem só conseguir fazer essa conexão de vez em quando, 13%, raramente, e 6%, nunca.
“Funcionários que compreendem a relação direta entre seu trabalho e o desempenho da empresa são mais engajados e mais capazes de identificar maneiras de economizar e de contribuir com o crescimento da organização”, diz Hird.
Entre os profissionais mais jovens, com até 34 anos, 56% dizem só fazer essa conexão às vezes, raramente ou nunca. Hird destaca a importância de gestores darem feedback constante aos profissionais mais jovens, que no geral priorizam a conexão de seus trabalhos com um propósito maior. “A geração Y deseja entender o desempenho deles e seu impacto na empresa”, diz.
Entre os mais jovens, há maior volume de profissionais que gostariam de ter mais entendimento dos efeitos da sua contribuição para o negócio da empresa (64%). Na média entre profissionais de todas as idades, 53% afirmam o mesmo.

Fonte: Valor Econômico, por Letícia Arcoverde, 05.08.2016

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