terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Implantação do eSocial preocupa 86% dos diretores de RH do Brasil

A preocupação de gestores do Brasil quanto ao processo de implantação do eSocial - projeto que visa unificar o envio de informações do empregado pelo empregador ao Governo Federal - não é novidade. Uma pesquisa da Robert Half aponta que, em 2014, 86% entre 100 diretores de RH do País já previam alguma dificuldade nessa tarefa.

Lucas Nogueira, gerente de divisão da Robert Half, explica que, apesar dos problemas que alguns empregadores vêm tendo com a emissão das guias, é importante ter em mente que a proposta do eSocial é positiva. "Trata-se de uma excelente ferramenta para diminuir a sonegação de impostos no Brasil e, dessa forma, destacar os empregadores corretos, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas", explica.

Quanto às organizações, o executivo aponta que a eventual falta de conhecimento das normas do eSocial pode se refletir em complicações, que vão desde atrasar a admissão de um colaborador ou até mesmo travar a folha de pagamento. "Uma boa opção nesse período de implantação do eSocial é a contratação de um profissional temporário especializado na ferramenta", avalia Nogueira. A hipótese é considerada por 54% dos gestores de RH entrevistados.

O levantamento aponta o treinamento e o recrutamento de pessoal como os principais desafios no processo de implantação do eSocial, na opinião de 50% e 45% dos gestores entrevistados, respectivamente. "Por ser algo recente, é natural que seja mais difícil de encontrar especialistas na ferramenta, o que gera vantagem competitiva aos profissionais que já tiveram experiência na implementação deste sistema ou de outros similares", comenta Nogueira.

Nível de desafio para a implantação do eSocial:
- 46% muito desafiador.
- 40% um pouco desafiador.
- 14% nem um pouco desafiador.

Principais desafios no processo de implantação (múltipla escolha):

- 50% treinamento de pessoal.
- 45% recrutamento de pessoal.
- 38% falta de conhecimento sobre a norma.
- 27% aumento da carga de trabalho.
- 21% falta de tecnologia compatível com a da norma.
- 7% falta de tempo para cumprir com a norma.
- 6% nada.


FONTE: Perspectiva Comunicação


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