quinta-feira, 6 de abril de 2017

Como motivar na crise?

Não é fácil conseguir a motivação dos funcionários e, em tempos de crise, motivar torna-se ainda mais desafiador. A psicologia entende a Motivação como uma energia que coloca em movimento o ser humano, que define um padrão de comportamento, sendo, portanto, o que determina a direção a seguir rumo a um objetivo.
Embora o Brasil esteja em um momento de transformação, a crise ainda é eminente, e, neste cenário, é fundamental a toda organização agir de modo transparente, estabelecendo uma comunicação clara com seus steakholders sobre seu futuro, perspectivas e projetos.
Os colaboradores precisam saber o que esperar, precisam ser tratados com consideração e integridade para que de fato sintam-se parte integrante do processo. Tal postura permitirá que emane na organização, uma característica muito valorizada, o intraempreendedorismo, fazendo com que a aceitação do cenário e das decisões ocorra de modo mais ameno.
Diante de crises, quando o clima estabelecido não é de segurança, a desmotivação é rapidamente observada. Os indícios mais visíveis quando há desmotivação nas equipes são: atrasos nas entregas, conflitos anteriormente não existentes e problemas de saúde, principalmente emocionais.
Os colaboradores passam a realizar as atividades de forma mecânica, sem novas sugestões e participações em ações da empresa. Entra-se na zona de conforto em busca de estabilidade. Esse é um forte sinal de alerta aos gestores de desmotivação da equipe!
A reversão do cenário é possível e a área de Recursos Humanos é fundamental nesse processo. O primeiro passo é diagnosticar a situação, identificando as características daquele grupo/organização. Posteriormente, faz-se mister o desenho de um plano de ação que envolva comunicação clara, investimento em pessoas chaves, revisão de tarefas para otimização e maximização de potencial, bem como desenvolvimento dos gestores para que esses possam atuar de modo servidor e inspirador para os times.
A prática do feedback também será fundamental para que a motivação seja mantida e o clima positivo instaurado, independentemente do cenário econômico que o pais esteja enfrentando.
Trate as pessoas como “Elas” gostariam de ser tratadas. Essa regra de ouro vale não somente para a relação com o cliente, mas também com nossos colaboradores.
(*) Caroline Fenelon – Tem 15 anos de atuação em Recursos Humanos e experiências de gerenciamento de equipes de modo servidor, estratégico e intraempreendedor. Após passagens por grandes empresas como a TIM Brasil e Azul Linhas Aéreas Brasileiras, Caroline assumiu em fevereiro de 2017, o departamento de RH do GRUPO GR, uma das maiores empresas de segurança patrimonial e terceirização de serviços do país.

Fonte: Portal Administradores, por Caroline Fenelon (*), 04.04.2017

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