Você recentemente assumiu uma posição em que o membro sênior da equipe na verdade é júnior? Você está tendo problemas com a liderança por causa da diferença de idade? Esse cenário está se tornando comum nas empresas em que profissionais mais jovens assumem a liderança em busca de inovação e melhores resultados.
Segundo uma pesquisa do CareerBuilder, 34% dos adultos americanos no mercado de trabalho têm um chefe mais jovem. E como isso afeta o dia a dia no ambiente de trabalho? As diferentes gerações conseguem falar a mesma língua no escritório?
De acordo com o PayScale, site de carreiras norte-americano, os profissionais possuem conhecimentos diferentes para oferecer e por isso, em alguns casos, pessoas mais novas podem liderar equipes com trabalhadores mais velhos.
O profissional mais jovem e que está em um ponto mais alto no organograma não necessariamente tem um conhecimento mais universal que outro profissional mais velho. Isso significa que cada um tem sua habilidade para oferecer, de acordo com o seu papel na empresa.
Conforme mostrou um estudo de caso da Harvard Business Review, um trabalhador mais velho em uma empresa de social media foi capaz de trazer a sua experiência com fusões e aquisições para facilitar algumas transições em departamentos. Os chefes, por outro lado, foram mostrando as melhores práticas nas mídias sociais e o ajudaram a se relacionar com os seus respectivos mercados.
Foco no desenvolvimento pessoal
Na maioria das casos, o profissional não é contrato porque é jovem e conhece todas as referências da cultura pop. Isso não é o que a maioria dos empregos exige. Então, por que focar os esforços em descobrir por que uma pessoa mais jovem foi contratada?
O profissional deve entender que sua função é produzir soluções para a empresa e não ficar especulando sobre a contratação de pessoas mais jovens ou de jovens na chefia.
O foco em soluções ajuda o profissional a melhorar seu desempenho, além de deixar o trabalhador mais confiante, promovendo o pensamento positivo e reduzindo a negatividade.
Conflitos e discussões vão existir, como em todo ambiente de trabalho, mas os profissionais devem manter a educação e a boa convivência. Brigas e xingamentos não devem fazer parte da conversa por mais que os ânimos fiquem exaltados.
As diferenças entre as gerações podem trazer debates e ideias invoadoras para as soluções de determinados problemas ou situações, mas isso deve ser deixado de lado se for atrapalhar o andamento do trabalho.
A pesquisa do CareerBuilder também mostrou que o tempo em que um chefe mais jovem lidera uma equipe mai sênior caiu. Na faixa etária de 25 a 34 anos, o percentual de chefes mais jovens foi de 16%, entre 35 e 44 anos a taxa foi de 13%, e para os trabalhadores com 55 anos ou mais, o percentual foi de 7%.
Fonte: G1, 03.12.2015
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